DOMINGO, 6 DE FEVEREIRO DE 2011
Jogo da verdade sem palavras.
Fico pensando como sou inquieta, não fisicamente, pois nestes últimos dias tenho andando quieta, dormindo, ou só deitada de olhos fechados, pensando, sempre pensando e me fazendo muitas perguntas, e sem dar nenhuma resposta, pois algumas não sei responder outras sei mas tenho medo de falar até em pensamentos. Ai levanto, tomo um banho frio, bem frio para me acalmar, mas estou calma, aparentemente muito calma, é por dentro que estou inquieta, coração pulando, cabeça cheia, tento parar, raciocinar o que é realidade ou o que eu quero que seja real. Não são sonhos de querer ser ou querer ter, são coisas que vão e voltam como as ondas do mar, cada ida leva um tanto de coisas de mim, sentimentos quebrados, promessas ditas mas não cumpridas, desejos guardados, pedaços de papeis jogados nas ondas, quando voltam trazem sempre as mesmas coisas, não as deixam lá distante, não as levam para o fundo e as deixam lá. E assim eu fico tentando controlar minha ondas. Quem sabe eu tentando jogá-las ao vento assim será mais garantido e não voltem mais? É será boa tentativa, mas não foi, o vento deu uma vira volta e as trouxe de volta pra minha cabeça, encaixando todos os pedacinhos e formando tudo perfeitamente como antes. Mas o que quero afinal? Se eu não sou capaz de me deixar quebrar para depois recolher os pedaços e recomeçar? Se não tento, como vou saber se dará certo?
Tenho um nome para isto: Covardia, acomodação, medo, de não colar tudo certo, ficar pedaços para traz, jogados, perdidos e não serem nunca mais encontrados, mas afinal encontrá-los pra que?
Minha cabeça parece um vulcão, faiscas saem pelos olhos, sons extranhos saem pelos ouvidos, gritos querem sair pela minha boca , mas a mantenho bem fechada. O medo das palavras me fazem estremecer, já passei por isto antes e ainda recolho pedaços daquele tempo, ainda ouço sons em forma de gemidos, faiscas vejo como visões. Agora sei a razão da minha quietude de corpo e alvoroço de pensamentos. Coisas sem voltas. Pedaços perdidos...
Íris Pereira
Tenho um nome para isto: Covardia, acomodação, medo, de não colar tudo certo, ficar pedaços para traz, jogados, perdidos e não serem nunca mais encontrados, mas afinal encontrá-los pra que?
Minha cabeça parece um vulcão, faiscas saem pelos olhos, sons extranhos saem pelos ouvidos, gritos querem sair pela minha boca , mas a mantenho bem fechada. O medo das palavras me fazem estremecer, já passei por isto antes e ainda recolho pedaços daquele tempo, ainda ouço sons em forma de gemidos, faiscas vejo como visões. Agora sei a razão da minha quietude de corpo e alvoroço de pensamentos. Coisas sem voltas. Pedaços perdidos...
Íris Pereira
5 comentários:
Estou exatamente assim...
Nada para aliviar...só uma viagem a terra do nunca...ou além do horizonte.
Íris Pereira
Agora só o que me faltava, meus amigo fazendo comentário lá no blog do outro, aquele político serio.
Nem vou citar quem é, pois ao ler ele saberá.
Mas vou deixar um beijo, só pra não perder o jeito.
Íris Pereira
Íris;tanto faz la como aqui,afinal vc é uma estrela e o sol nasce para todos.
Um abraço.
Maria,sou verdadeiro é que amo a Ponta da Serra,o Sanharol e minha querida V Alegre e vc ilumina todos.
Um grande A B R A Ç O.
Rsrsrs, então você levou a sério, minha reclamação.É que você ainda não acostumou com meus mimos, meus dengos. Se preocupe não, falei por brincadeira mesmo, Amo o Antonio, a PS. o Sanharol, Várzea Alegre e todo o ceará.
Beiojos
Íris Pereira
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