Presente da Aly

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Lindo! Lindo.

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Íris Pereira

Dando asas à imaginação

         Cada Vez que tenho que fazer um passeio por um estado diferente do que moro, fico em dúvida por qual optar é que realmente não existe lugar mais bonito que o Brasil e cheios de diferenças de um lugar para o outro, alguns ainda pequenos mas já tão cheios de graça e beleza. É um brasil lindo e nós temos e somos privilegiados por  temos a prioridade de termos os climas que quisermos escolhermos para ficarmos desde o quente ao frio. Amo realmente sair por este Brasil passeando, mas quando não escolho praia ou sertão escolha pé de serra, escolha Minas Gerais, uai! Adoro passear naquelas terras maravilhosas cheias de cachoeiras, serras maravilhosas, rios que encantam, pessoas acolhedoras e simples, comidas fortes e deliciosas, foi pra lá que fui no meu último passeio.
        Chequei à casa de alpendre, pintada de amarelo, jardim todos florida de margaridas, hibiscos, roseira, cravos, alem de um imenso pomar com suas infinitas frutas sempre molhadas por suas águas correntes vindas diretas da fonte lá da nascente na serra da canastra. Lugar alem de amado muito abençoado. Da porteira já fomos recebidos pelos cães que latiam fazendo festa com nossa presença, coisa já costumeira, já o pessoal da casa nos esperavam com abraços e um belo café regado a pão de queijo, bolo de milho, uma farta quitanda até com sequilhos, coisa que eu amo. Contamos nossas novidades e ouvimos as deles. pondo tudo em dias. Levantei-me da mesa já satisfeita e fui para meu objetivo principal, chamei Zé Pedro e pedi-lhe que preparasse o Ringo meu cavalo predileto e este  atendeu-me com muita boa vontade. Fui correndo para o quarto preparar-me para o passeio como sempre eu fazia pelas manhãs que passava ali. Vesti uma calça jeans, uma camisa mangas cumprida para proteger do sol,coloquei um chapéu, passei bastante filtro solar e andei em direção ao estábulo antes dando uma olhado no curral, como era bonito ver tanto gado bem tratado. Encontrei o Zé Pedro já me esperando com o Ringo preparado, fiz um carinho na égua Star e falei carinhosamente com meu cavalo querido: E aí meu velho vamos até a cachoeira? O zé falou uai! A senhora só escolhe o Ringo, até a Star se enciuma disso, e deu uma rizada me entregado as rédeas e me ajudando montar. Saí acompanhada até a porteira pelos cachorros correndo e latindo atras de nós. Fechada a porteira agora era só Ringo, eu e Deus. A paisagem era algo extraordinária, a estrada no meio e uma fileira de árvores de cada lado, mas parecia uma pintura de algum pintor famoso, eram árvores enormes e com tipos variados de flores, o chão da estrada era limpo e de terra quase cor de rosa, das árvores se via macaquinhos pulando de galho em ganho e me olhando com curiosidade, no chão de vez enquanto cruzava algum bichinho furador de terra, era um lugar realmente lindo, como eu amava aquele lugar. Cutuquei o Ringo, dei folga ás rédeas e saímos a disparada, já se ouvia o som da cachoeira. Chegando lá saltei e logo fui tirando as botas e as roupas
 e amarrando o Ringo em uma árvore perto do rio onde ele poderia beber da água fresquinha do. Da cachoeira descia em abundancia correntes de águas passando com força por estres as pedras e formando espumas, era lindo demais, na margem esquerda do rio tinha uma pequena floresta com mata fechada com árvores  altas e matos rasteiros e arbustos, tornando assim uma mata escura. do lado que estávamos era totalmente limpo com apenas algumas árvores e uma areia branca formada uma pequena praia, por este motivo as pessoas nós costumávamos ir tanto lá. Fui entrando devagar para acostumar-me com a temperatura da água a mergulhar no poço mais fundo, nadei até ficar cansada, vim e sentei-me em uma pedra e assim fiquei a observar os peixinhos que vinha beliscarem meus pés. Aquilo era uma delicia, fazia cócegas e eu ria me divertindo. Já havia passado bastante tempo desde que saímos de casa e eu ainda queria ir até um lugar que tinhas enormes pedras, lugar lindíssimo e mágico quando percebi que Ringo estava inquieto, falei algumas palavras com ele e fui vestir minhas roupas, ele continuava inquieto, desamarrei-o puxei-o até a árvore deitada e montei, mas ele estava muito inquieto, aprumei-me em cima dele quando de repente ele deu uma voltas estranhas em torno de si deu uma empinada derrubando-me e saindo em disparada deixando-me ali caída de costas no chão, não sei qual era a maior se a dor ou a surpresa pela sua atitude, tentei mover-me mas não dava, minhas costa e a cabeça doía muito, as pernas estavam pesadas e meus braços eu não os conseguia mexer pois provocava mais dores, era como se tivessem enfiando agulhas por minhas costas, tentei virar a cabeça mas lembrei que neste caso é melhor a quietude, mas fui tomada por um arrepio de medo, lembrei das histórias dos mais velhos que nos contavam quando queríamos irmos sós para a cachoeira: Diziam que lá havia onças que saiam da mata para beberem água fresca e tinha também gado e cachorro do mato. agora já não sabia o que me apavorava mais se o medo ou dor, comecei então a orar, mas na confusão mental de tanta dor nem sabia mais direito o que dizer, só pedia a Deus proteção. Fechei os olhos e  nisto o medo tomou mais conta de mim e até miados  rosnados eu ouvia já muito perto e nesta batalha de realidade e duvidas e passei a não sentir mais meu corpo,k fugi totalmente da realidade, de repente ouvi vozes agitadas e e ao se aproximarem vi meu marido que dizia : não toquem nela, ela deve ter caído do cavalo dizendo isto abaixou-se e eu tentei dizer-lhe algo mas não saía, ele pediu silêncio, então falei que Ringo assuntou-se e eu caí tudo era uma dor só, ele tentou acalmar-me. Tirou sua camisa e pediu a camisa do primo Luis, dobrou-as juntas e passou pelo meu pescoço para imobilizar minha cabeça. Juntos os peões e  orientou-os para que formassem uma espécie de tábua por baixo de mim para me levarem até a caminhonete.
Passamos pela fazenda para pegar minha bolsa e a mala, iríamos  para Araxá, o lugar mais perto que tinha hospital com equipamento para um atendimento adequado. Sofri muito na viagem, pedi para que fossem o mais rápido possível. Chegando lá o hospital atendeu com rapidez, se tratando de queda de cavalo eles sempre temem o pior. Foi aquela agonia de tira radiografia de todo corpo e da cabeça. Resultado , nada na cabeça mas três costelas e dois dedos da mão esquerda quebrados e duas costelas trincadas. A cabeça nada sofrera mas precisaria no mínimo 12 horas de observação no hospital. Fiquei lá, mas as dores eram constante, não podiam engessar, só passar uma faixa para evitar movimentos bruscos. No outro dia dado alta e mais recomendações: Nada de andar rápido, movimentos bruscos e muito repouso e fazer todos as radiografias e o eletroencefalograma daqui 30 dias.
              Voltamos para a fazenda por opção minha, afinal lugar melhor não existe para repousar e depois eu queria ouvir muito os comentários sobre a queda e a causa da agitação do Ringo...
               A primeira coisa que ouvi foi muiê foi Deus que lhe salvô, pois oi as onças bebem água bem naquele lugar e naquela horinha, visse?
               Íris Pereira

4 comentários:

llmorais disse...

Íris:

Passei na Ponta da Serra
Vi as pedras
Não ti vi
Tinha lá
Um Bem-Ti-Vi
Que cantava
Inocente
Fiquei triste
Lentamente
Com os olhos
Embaraçados
Tirei as lentes
Joguei pro lado
Falta alguém
Não quero ver
Ponta da Serra
Sem você
É ver e não
Ter o que ver
Falta você
Do outro lado.

Um abraço.

Luiz Lisboa.

Paulo Laurindo disse...

Havemos de conciliar deslumbramento com perspicácia, pois nesta vida tem sempre uma onça com sede.

Íris Pereira de Souza disse...

IIMoraes

Lá em cima da quelas pedras tinha uma menina muito faceira que a muitos encantava, mas seu destino fui mudado e pro ela longe ela foi levada, mas quem sabe um dia ela regresse e com sua ajuda ela ainda possa lá de cima encantar os que ainda gostam dela.
Obrigada meu primo.
Um cheiro

Íris Pereira de Souza disse...

A onça vive a minha espreita, sinto-a sempre presente, as vezes acho até que até ou principalmente dentro de casa...
Obrigada por se importar comigo.
Um cheiro

Sobre a Autora

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Ribeirão Preto, SP, Brazil
3 partes de uma mulher: Maria da qual escrevo seu passado, seus sentimentos e suas verdades. Irismar já sem a Maria, companheira, amante, irmã, mãe, avó, sogra e amiga. Finalmente Iris a parte que reflete sobre as duas e tenta escrever o que descobre entender destas duas mulheres que são tão diferentes.

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