Presente da Aly

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Íris Pereira

07/06/2011

Eu cresci!

Agonia no peito, pensamento pesado, tristeza no olhar, atá minha sombra sente o peso da minha tristeza, ai quem diria que um dia eu cresceria e choraria, ficaria triste, mágoas me atacariam o coração, lágrimas insistiriam em descerem mesmo sem não estando debaixo do chuveiro,
que eu saberia a cor da tristeza ou a usaria para marca este dia, quem diria que eu cresceria e conheceria a dor lá de dentro, não a do braço quebrado por cair do jatobazeiro, não a do estômago pedindo algo quente e sólido, não a dor de ver alguém indo em um caixão ser enterrado, pra este o sofrimento acabara. Quem diria que eu cresceria e conheceria as pessoas que sabem respostas e que as dão sem saberem olhar, sem nem saber a cor dos meus olhos, sem atenção, sem saber o que quis saber o coração e não a curiosidade. Quem diria que eu cresceria e conheceria rei sem rainha, homem sem mulher, mulher sem homem e mesmo assim se acham felizes. Quem diria que cresceria mas não me satisfaria com meu tamanho, não a altura, mas o tamanho do conhecimento das coisas criadas por eles, pois as já existentes eu já as conheço bem e de cor, são com elas que eu aprendo, são com elas que eu divido meus sonhos, minhas verdades e segredos, porque contá-las aos homens, eles não ouvem, eles escutam , mas logo esquecem e ficam parados, estáticos diante de mim como se eu não tivesse crescido, ha! mas eu cresci e perdi minha inocência...ou eu nunca a tive de fato? Só sei que cresci e andando por aí descalça e chutando pedras e cavacos, aprendi que o homem tem pensamentos ricos, pobres, enlouquecedores, vivos, realistas e sonhadores, mas não percebem quando crescemos, mesmo estando ali junto, gritando: Ei olhe pra mim, como estou grande! Veja já te alcanço. Não! É só uma ilusão para eles eu serei sempre pequena. Não importa vivo grande minhas lembranças e eu e quando um dia encontrar alguém que perceba meu tamanho, dividiremos nossas experiências, sabedorias, olhares e altura. AÍ eu gritarei aos meus ouvintes da natureza: Encontrei! Demorei mas encontrei.
Íris Pereira

Um comentário:

Pedro Laperuta disse...

A solidão é um medo que se cria enquanto se cresce...

O beijo na mesa ao lado causa solidão, o copo de cerveja solo na mesa do bar e o cigarro tragado fundo. Um medo de ser sozinho me bate sempre, mas...

A solidão é um intervalo entre este e o próximo encontro.

Cheiro bom sai daki, vou seguindo essa fragrância e ver o que mais posso usar...
bjo e obrigado pela visita lá!

Sobre a Autora

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Ribeirão Preto, SP, Brazil
3 partes de uma mulher: Maria da qual escrevo seu passado, seus sentimentos e suas verdades. Irismar já sem a Maria, companheira, amante, irmã, mãe, avó, sogra e amiga. Finalmente Iris a parte que reflete sobre as duas e tenta escrever o que descobre entender destas duas mulheres que são tão diferentes.

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