Presente da Aly

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Íris Pereira

QUARTA-FEIRA, 8 DE SETEMBRO DE 2010

Tempos que O Rio Batateiras era de fato Um belo Rio

Crato, 1965, as aguas limpas e correntes fortes por entre as pedras misturava-se com um cantarolar feminino, com muitas agilidade uma mulher ainda muito jovem de uns 15 anos, porem já com formas muito definidas como uma bela mulher, pois dava pra se ver perfeitamente através das roupas molhadas , lavava roupas tranqüilamente e confiante que seus anjos a protegiam, pois estava muito deserto, naquela manhã...
Não muito longe dali vinha em seu cavalo já mostrando cansaço e sede um jovem vaqueiro, vinha de uma missão já terminada com sucesso, levar uma alguns bois pra fazenda cajazeiras, ouviu o barulho da agua corrente e todo contente falou pro seu cavalo: Oba amigo vamos nos refrescar e matar nossa sede, amarrou o amigo em uma árvore, desceu o barranco mas parou surpreso, ouviu o canto da moça, foi devagar e com cuidado, sua curiosidade era muita, mas deteve-se espantado, ficou em choque! Tal era a imagem que via, como era bela, lembrava ter visto esta cena em um filme de tarzan no casino do Crato. Seu coração disparou, seu corpo tremia, ficou ali parado por traz de uma grande pedra, mas nem batia os olhos para não perder um movimento sequer. A moça acabara de estender toda roupa nas pedras para secar, voltou para o rio e num impulso natural tirou suas roupas e começou a lavá-las, uma das peças sua calcinha escorregou e a correnteza a estava levando, jogou o vestido em uma pedra e saiu correndo pra pegar a peça que já rodava entre as pedras e como numa brincadeira a moça corria, caia, rindo todo tempo e as vezes dizia em vos alegre e desafiadora, não adianta, vou te pegar, como vou sem calcinha pra casa se só tenho você aqui? Vou te pegar e corria, caia e brincava...O pobre vaqueiro já não podia esconder a vontade de correr para junto da moça e ajudá-la na brincadeira, mas maldita vergonha e medo de ser rejeitado e até confundido com um tarado, permaneceu lá sentindo um fogo subir-lhe o corpo, estava calor mas esse era um calor de desejo, sentiu seu orgulho de macho crescer, colocou-o pra fora e começou a manipula-lo como se fosse a parte mais desejável daquela morena de cabelos cumpridos, de ancas bem feitas ate parecia a sua égua predileta a jaba, sentiu-se como que montado nela e domando a como sempre faz, foi ficando mais afoito pensou em deitá-la ali mesmo nos cascalhos e fazer um sexo do jeito que vira nos cinemas em filmes para maiores, mas não deu tempo, sua ansiedade era tanta que gozou na hora que a morena pegou a calcinha e levantou a como que um trofeu ganhado pela luta com a natureza rebelde de um rio cheio e desafiador. Sua imagem era tão perfeita e natural que o vaqueiro em vez de avançar, voltou ainda com seu liquido do gozo nas mãos, foi encontrar seu velho amigo que soltara-se do nó mal dado e estava a beber tranqüilamente sua agua e ao ver seu dono relinchou como que rindo do que se passara..tamanho o susta da morena, saiu a correr pegando todas as roupas, fazendo uma trouxa e vestindo seu vestido quase seco, pois a trouxa na cabeça e saiu em disparada sem olhar para traz. Pensando alto dizia, bem que minha mãe falou que é perigoso , aqui tem um fantasma de um vaqueiro, valha meu Deus me acode que eu escape dele.
Vendo toda aquela correria o vaqueiro nada entendeu, ela teria visto ele? Voltou até a parte que ela tomava o banho, entrou no rio e tamanha foi sua surpresa a calcinha estava lá em cima de uma pedra, na correria ela esquecera o trofeu que agora seria dele e muito bem merecido assim ele teria a certeza que não havia sonhado.
Íris Horizonte

3 comentários:

Állyssen disse...

Sonhos reais são os melhores!

Deixo aqui duas sugestões de blogs nos quais participo e vc será muito bem-vinda!

http://contraculturaparaty.blogspot.com/

http://repousodasletras.blogspot.com/

Bjo,
Álly

israel batista disse...

que conto nesse você arrasou adorei li sem tirar o olho parabéns

Paulo Laurindo disse...

Belo conto, Irís. Onde as palavras são imagens que tocam fundo na alma e no sentimento humanos.

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Ribeirão Preto, SP, Brazil
3 partes de uma mulher: Maria da qual escrevo seu passado, seus sentimentos e suas verdades. Irismar já sem a Maria, companheira, amante, irmã, mãe, avó, sogra e amiga. Finalmente Iris a parte que reflete sobre as duas e tenta escrever o que descobre entender destas duas mulheres que são tão diferentes.

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